sexta-feira, 15 de julho de 2011

Comemorando!

Estive ausente daqui do blog na última semana devido à minha mais recente overdose de bicicleta. Sim, eu tenho isso, mas não é nada grave. Foi na bicicletada da Zona Leste do último dia 8 (que pretendo relatar em breve), e também no dia seguinte, com a Pri.

Então por enquanto gostaria apenas de agradecer todo mundo que acessa aqui para ler minhas trapalhadas. Atingimos a incrível marca de 2 seguidores, inédita na história (deste blog, pelo menos). Valeu pessoal, vamos continuar na luta. Um mundo melhor é possível, não acham?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um adesivo que faz a diferença

Terça-feira, dia 05/07, fui a uma palestra intitulada "As Mulheres e a Bicicleta" a convite de minha namorada, a Pri. Aconteceu na Casa das Rosas, lá no centro, e foi muito interessante! No começo tive receio de me sentir deslocado entre tantos ciclistas experientes, sendo que eu mesmo ando apenas uma ou duas vezes por semana. Porém, posso dizer que o passeio foi um sucesso. Os relatos foram muito verdadeiros e inspiradores. Haverão outras palestras semelhantes nas próximas semanas (com temas diferentes), e para quem se interessar basta acessar o blog das pedalinas, que contém mais informações.

E o que me levou a escrever esta postagem aconteceu durante o evento. Um ato singelo, digno de um ciclista. Alguém estava distribuindo adesivos. Uns adesivos meio estranhos, cor de laranja. Geniais, percebi logo depois. Obrigado, cara dos adesivos! Nem nos conhecemos, mas você me fez um grande favor. O resultado pude testar no dia seguinte, e não poderia ser melhor.


Sim, uma mensagem limpa e simples, que resume tudo. "Dê preferência ao ciclista. É lei.". E no canto inferior direito, o brasão da prefeitura de São Paulo. Muito bem bolado! Posso até estar enganado, mas duvido seriamente que a prefeitura teria tamanha preocupação com os ciclistas. Mas para o motorista que vem raivoso atrás de mim, basta esse momento de dúvida. Basta uma pequena distração e uma pisada de leve no pedal de freio. Já me contento com isso, ainda mais se for a diferença entre me dar uma fina e passar com calma do meu lado.

E não é que funcionou? Provavelmente pela primeira vez, todos os motoristas que cruzaram meu caminho respeitaram a distância lateral e a velocidade adequadas. Sem exceção dessa vez. Em um cruzamento à direita, o carro que vinha atrás com a seta ligada me esperou. Ele poderia ter me fechado, acelerando apressadamente para fazer a curva antes que eu chegasse nela, como tantos outros. Mas não, ele me deu a preferência. Na hora eu nem pensei muito nisso, pois estava concentrado no caminho, mas depois fiquei de boca aberta.

Os tempos estão mudando. Talvez ainda estejamos longe de ver a maioria das viagens de curta e média distância sendo feitas na bicicleta, mas para quem escolheu esse meio de transporte as ruas estão lentamente se tornando mais seguras. Ou sou eu que estou otimista e exagerado?

terça-feira, 5 de julho de 2011

Bicicletada da Zona Leste de Julho

Sexta-feira à noite. Vamos nessa? Garanto que vai ser bom.

Para mais informações sobre a bicicletada acesse http://bicicletada.org

domingo, 3 de julho de 2011

Motoristas amigos

Me parece que uma grande parte dos ciclistas urbanos tem um sentimento de revolta em relação aos motoristas em seus carros. Já vi muitas provocações por aí e até algumas "barbeiragens ciclísticas". É bem verdade que existem algumas pessoas que conduzem seus veículos como se estivessem em uma corrida, colocando em risco sua própria vida e a de todos à sua volta. E o pior, não possuem a mesmo habilidade de um piloto de corrida, e ainda acham que sim.

Mas este post é para falar sobre a outra parcela dos motoristas, aqueles que sabem o que estão fazendo e não se importam em chegar 5 minutos mais tarde em seu destino para garantir a segurança na viagem. Sim, eles estão por aí e me arrisco dizer que são a grande maioria. Mais especificamente quero divagar sobre os motoristas que gostam dos ciclistas e até queriam tirar a poeira de suas velhas bicicletas, mas por algum motivo não o fazem.
Pois é caro leitor, nem todos os motoristas querem nos matar. Só alguns.

Esses dias aconteceu algo interessante no elevador. Minha vizinha de baixo me viu ajeitando a bicicleta para que ela entrasse e sorriu. Nesse momento fiquei muito confuso, pois normalmente as pessoas acham ruim que eu use o elevador para descer a bicicleta aqui do 10º andar. Suponhoque eles esperem que eu use as escadas, ou uma corda pela janela, já que não temos bicicletário aqui no condomínio.

E aí logo a conversa evoluiu naturalmente. Olha que eu sou péssimo pra fazer as conversas evoluírem. Bendita bicicleta! Fiquei sabendo da vez que ela foi visitar a mãe de bicicleta há muitos anos, em um percurso estimado de 5 km. Nada mal! Vocês precisavam ver como os olhos dela brilhavam ao me contar isso. Engraçado, esse meio de transporte causa emoções positivas nas pessoas, mesmo aquelas que não pedalam há muito tempo.

Nos despedimos e segui até meu destino, fiz o que tinha que fazer pela tarde e voltei no início da noite. Até aí, tudo bem, mais um deslocamento de sucesso, sem acidentes e com tempo abaixo do previsto. Quanto mais eu conheço o caminho mais à vontade fico e a coisa flui que é uma beleza.

Então, quando já estava a cerca de 2 km da minha casa, de um trajeto total de 6,5 km, ou seja, doido pra chegar logo e comer um prato cheio, quem eu encontro ao atravessar a avenida? QUEM? Sim, caro leitor, ela mesma, minha vizinha do andar de baixo. E ela sorriu pra mim, me apoiando. De dentro de seu carro! A partir daí minha mente explodiu e não me lembro de mais nada. Mentira. Mas foi muito legal. Ainda há esperança!

E você, que histórias tem para contar de apoio recebido dos motoristas?